Em investigação a escolha de paradigma reflecte a forma de ver o mundo. Almeida e Freire (2003:31) afirmam “Acredita-se, (…), que o paradigma adoptado pelo investigador determina, não só as suas opções metodológicas, como estas afectam, ou podem afectar, o seu tratamento e as respectivas conclusões”. Estes autores consideram que “um paradigma é um referencial dominante numa determinada comunidade de investigadores a propósito dos problemas e da sua abordagem científica”. Citando Hussén (1988), Almeida e Freire referem que “o próprio paradigma ‘decide’ a escolha do problema e a sua formulação por parte do investigador”.
No paradigma positivista considera-se a natureza da realidade como sendo única, fragmentada, tangível e simplificada. Para o paradigma naturalista a realidade é entendida como múltipla, intangível e holística. No paradigma sociocrítico a realidade é dinâmica, evolutiva e interactiva. No paradigma positivista a investigação é objectiva, no paradigma naturalista os valores do investigador exercem influência no processo, havendo subjectividade. No paradigma sociocrítico a ideologia e os valores determinam o processo de investigação.
O paradigma positivista assenta no método quantitativo de investigação, enquanto o paradigma naturalista se baseia no método qualitativo. Para a maioria dos investigadores do século XX o método quantitativo era dominante. Durante os anos 80 o método qualitativo surgiu como uma alternativa, apresentando-se como o oposto do paradigma da investigação quantitativa. Actualmente os dois métodos cruzam-se em metodologias mistas.
Bibliografia:
Bogdan, R.; Biken, S. (1994). Investigação Qualitativa em Educação. Porto: Porto Editora.
Johnson, B. e Christensen, L. (s.d.) Educational Research Quantitative, Qualitative, and Mixed Aproches.
Carmo, H. & Ferreira, M., (2008.) Metodologia da Investigação – Guia de auto-aprendizagem. Lisboa: Universidade Aberta.
Almeida, L. S.; Freire, T. (2003): Metodologia da Investigação em Psicologia e Educação. Braga: Psiquilibrios.
No paradigma positivista considera-se a natureza da realidade como sendo única, fragmentada, tangível e simplificada. Para o paradigma naturalista a realidade é entendida como múltipla, intangível e holística. No paradigma sociocrítico a realidade é dinâmica, evolutiva e interactiva. No paradigma positivista a investigação é objectiva, no paradigma naturalista os valores do investigador exercem influência no processo, havendo subjectividade. No paradigma sociocrítico a ideologia e os valores determinam o processo de investigação.
O paradigma positivista assenta no método quantitativo de investigação, enquanto o paradigma naturalista se baseia no método qualitativo. Para a maioria dos investigadores do século XX o método quantitativo era dominante. Durante os anos 80 o método qualitativo surgiu como uma alternativa, apresentando-se como o oposto do paradigma da investigação quantitativa. Actualmente os dois métodos cruzam-se em metodologias mistas.
Bibliografia:
Bogdan, R.; Biken, S. (1994). Investigação Qualitativa em Educação. Porto: Porto Editora.
Johnson, B. e Christensen, L. (s.d.) Educational Research Quantitative, Qualitative, and Mixed Aproches.
Carmo, H. & Ferreira, M., (2008.) Metodologia da Investigação – Guia de auto-aprendizagem. Lisboa: Universidade Aberta.
Almeida, L. S.; Freire, T. (2003): Metodologia da Investigação em Psicologia e Educação. Braga: Psiquilibrios.
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